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Inseminação artificial em cervos é desafio para salvar a espécie

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Cervo

O cervo-do-pantanal é o maior cervídeo da América do Sul. Ao contrário do que o nome sugere, a espécie ocorre também em outras regiões, como o estado de São Paulo, onde está seriamente ameaçada.

Pesquisadores da Unesp de Jaboticabal (SP) têm enfrentado verdadeiro desafio em busca de salvar a espécie. O Terra da Gente acompanha essa história.

O destino da aventura é a Estação Ecológica de Jataí, em Luiz Antônio (SP), onde vivem cerca de oito cervos. O baixo número da população faz com que o cruzamento ocorra entre parentes, o que dificulta a sobrevivência da espécie. É necessário, assim, inserir no ambiente indivíduos vindos de outros lugares.

Segundo o coordenador do Núcleo de Pesquisa e Conservação de Cervídeos da Unesp (NUPECE), José Maurício Barbanti Duarte, cervos nascidos em cativeiro não são a melhor opção, pois, por não estarem adaptados à vida livre, são incapazes de competir com animais selvagens. “O filhote não sabe quem são os predadores e não sabe quais são os alimentos que pode comer”, explica.

Para que o filhote possa nascer na natureza, os pesquisadores optaram por realizar uma inseminação artificial. E, pela primeira vez, um embrião de uma fêmea que vive em cativeiro será implantado em uma fêmea selvagem.

Leia reportagem completa e veja fotos:
http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2016/03/inseminacao-artificial-em-cervos-e-desafio-para-salvar-especie.html

Terra da Gente/G1